FORMAÇÃO DOCENTE NO PROGRAMA DE IMERSÃO DOCENTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Resumo
Com base em Tardif (2000), compreendi a importância dos saberes experienciais, curriculares e disciplinares na prática docente. No Programa Imersão Docente — PID —, percebi que minha formação acadêmica não contemplava plenamente a complexidade do ensino. Neste, participei de diversas atividades, como acompanhamento de estudantes durante aulas de disciplinas, aulas ministradas para turmas de forma autônoma e encontros formativos, fortalecendo minha prática profissional e passando a enxergar a inter-relação entre pesquisa e docência, essencial para minha atuação. Inspirada por Paulo Freire (1991), compreendi que ser professora é um processo contínuo de aprendizado e reflexão. O contato com estudantes, docentes e diferentes momentos, espaços e relações escolares aprofundou minha compreensão sobre os desafios da profissão. Minhas dúvidas iniciais tornaram-se questionamentos permanentes, fundamentais para uma prática crítica e reflexiva, sendo a experiência no PID que me incentivou a buscar novas formações, como o PIBID e estágios diversos. Minha trajetória mostra que a formação docente não se inicia e não se encerra na graduação, mas exige constante aprendizado e espaços coletivos de reflexão para uma prática pedagógica ética e transformadora.
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