AFROBETIZAÇÃO E FORMAÇÃO DOCENTE: TRILHANDO OLHARES INTERSECCIONAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Resumo
Este trabalho se propõe a discutir possibilidades de formação docente, no colégio de aplicação da Universidade Federal de Minas Gerais, Centro Pedagógico, a partir de uma perspectiva interseccional. Por meio da metodologia do Círculo de Cultura (Romão et al, 2016), apresentamos uma atuação alicerçada pela afrobetização (Justino; Roberto, 2014), letramento racial (Almeida, 2018), afeto emancipatório (Gomes, 2022) e interseccionalidade (Collins, 2022), tendo como ponto de partida o processo formativo do PID — Programa de Imersão Docente —, da instituição. Como resultado, temos a presença da imersão, aliado ao acompanhamento de docentes comprometidos com a consolidação no chão da escola das leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que versam sobre a obrigatoriedade da inclusão de saberes relativos à história e culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas e fortalecem a futura atuação docente de monitores do programa.
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