LUGAR DE FALA DE PROFESSORES AUTOPERCEBIDOS COMO TURORES, FORMADORES E CORRELATOS
Palavras-chave:
Fenomenologia da percepção, Formação de professores, Cultura acadêmica, Pesquisa-formação, AutoetnografiaResumo
Trata-se de um recorte investigativo oriundo em tese de doutoramento em curso, cujo desdobramento deve ser um Produto Educacional (PE). Diante disso, o momento descrito neste trabalho se ocupou de conhecer a realidade vivenciada por professores autopercebidos como formadores, tutores, mediadores e outros termos correlatos, a fim de construir tal artefato de forma a atender a uma realidade, ou seja, se ocupou do Lugar de Fala desse estrato profissional. Os resultados apontaram que esses docentes se sentem invisibilizados e silenciados, além de desassistidos e com extrema necessidade de serem ouvidos e atendidos para poderem auxiliar seus mentorados, uma vez que das autonarrativas emergiu a concepção de exercício como professor-mentor; além de exibir um exercício autoformativo resiliente e nem sempre consciente. Para tal, foi utilizada a Autoetnografia, submetida à Análise Fenomenológica Interpretativa de oito escutas voluntárias, síncronas e remotas, em uma amostra cuja diversidade abrangeu duas regiões do país, com professores da Educação Infantil à Pós-Graduação, das esferas pública e privada. O PE é descrito brevemente, não sendo o foco deste artigo. De imediato, emerge a imperiosa necessidade de a Academia desenvolver espaços de pesquisa e intervenção junto ao chão da escola, para o quê apontamos como sugestão a outros investigadores.
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