RECONHECIMENTO SOCIAL E DIVERSIDADE: FORMAÇÃO DE GRUPO INSTRUMENTAL NA ESCOLA

Autores

  • Rita de Cássia Rosa da Silva UFSCar
  • Maria Cristina Luiz Ferrarini UFSCar
  • Aialy de Souza Oliveira UFSCar

Resumo

Esta pesquisa-intervenção teve início com a parceria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Subjetividade e Cultura (GEPESC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e uma Escola Estadual de Ensino Integral, e objetivou interligar extensão com pesquisa, com finalidade de refletir sobre a formação musical e as relações escolares, com a perspectiva do reconhecimento social em Honneth (2003). A finalidade deste texto foi relatar e refletir sobre uma experiência com um grupo instrumental que teve origem no 2º semestre de 2019, em uma Escola Estadual de Ensino Integral situada no interior de São Paulo. Esse grupo só pode ser formado devido a uma disciplina eletiva denominada “Música no Conde: percepção musical e expressividade”. O grupo foi composto por 35 alunos dos Ensinos Fundamental (anos finais) e Médio, discentes que estiveram juntos durante essa disciplina eletiva, mas, também, foram separados em três grupos: coral de vozes, instrumentos de cordas e instrumentos de sopro, denominados de ateliês. Explica-se que essa separação facilitou os mediadores no trato da formação musical, visto que só pôde se matricular na disciplina alunos que já tocassem um instrumento, ou com aptidão e/ou gosto pelo canto. Concluiu-se que criar ou experimentar na formação musical, nos ateliês, tornou-se um espaço de sentir, interpretar, e assim, ocorrer o reconhecimento de si e dos outros. Estes movimentos e momentos, muitas vezes, são raros, mas tão necessários para ressignificar à aprendizagem na escola e para a melhoria das relações cotidianas em todo ambiente escolar.

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Publicado

06-12-2019